Lista suja do trabalho escravo no Brasil é atualizada.
Integram o cadastro do Ministério do Trabalho e Emprego empresários que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à escravidão.
Ao todo 176 nomes passaram a fazer parte da chamada lista suja, que agora tem um total de 727 empregadores. Entre eles está o do cantor Leonardo.
O cadastro torna públicas as pessoas físicas e jurídicas responsabilizadas por trabalho escravo pelo governo federal depois de operações de resgate de trabalhadores.
No caso do cantor Leonardo, ele passou a fazer parte da lista depois de uma fiscalização realizada em duas fazendas dele, no interior de Goiás, em novembro do ano passado.
Na ocasião havia seis pessoas em condições degradantes, que configuraram escravidão contemporânea.
Eles dormiam numa casa abandonada, sem água potável e dormiam em tábuas de madeira, entre outras coisas.
A lista suja do trabalho escravo foi criada em 2003 e é atualizada a cada seis meses pelo governo federal.
O cadastro é considerado pelas Nações Unidas um dos mais importantes instrumentos de combate ao trabalho escravo no mundo por causa da transparência.
Fabíola Altran