Em março, o mundo registrou o 11º mês seguido de recorde histórico de calor.
A informação é do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia.
Desde junho de 2023, o planeta está batendo recorde atrás de recorde. Cada um dos últimos 11 meses foi classificado como o mais quente da história, sempre comparando com o mesmo mês de anos anteriores.
No quarto mês desse ano, a temperatura média do ar de superfície ficou em 15,03°C, o que equivale a 0,61°C acima da média de abril de 1991-2020 e 0,14°C acima do recorde anterior, em fevereiro de 2016.
Além disso, os 12 meses entre maio de 2023 e abril de 2024 foram considerados os mais quentes do planeta, ficando 0,73°C acima da média de 1991-2020 e 1,61°C acima da média pré-industrial - período entre os anos de 1850-1900 – que é uma período anterior aos maiores efeitos do aquecimento global.
Ainda segundo o Copernucus, nos mares, a situação também continua preocupante. A temperatura média da superfície do mar atingiu 21,04°C em abril, o maior valor já registrado para abril.
Nesse caso, já é o décimo terceiro mês seguido que a temperatura da superfície do mar bate recorde.
Especialistas são categóricos em afirmar que o mundo precisa de uma redução rápida nas emissões de gases de efeito estufa para frear o aquecimento da Terra.
Caso contrário, pode haver consequências irreversíveis que colocam em risco a sobrevivência em nosso planeta.
Repórter: Milena Abreu